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domingo, 2 de março de 2014

Seborréia. Meu cão tem "caspa " ??


                          
                         
                             Nos cães de coloração escura  é notada rapidamente, mas ocorre também nos animais de pelagem clara. Nada mais é que um defeito da queratinização (formação da camada córnea da pele), com crescente formação de escamas, normalmente é uma enfermidade crônica , caracterizada pela descamação similar a “ flocos de neve” do corpo do animal que tem ou não queda de pêlos e coceira.
                           As vezes surge um excessivo engorduramento da pele e pelagem, e algumas vezes pode haver inflamação secundária. Esse aspecto, no ser humano, é conhecido como caspa. Pode ser divida em :
                                                Seborreia primária ___ pode ser de causa idiopática (medicamentosa), de fundo endócrino, deficiência dietética (gordura, proteína, vitamina A, zinco), má absorção ou má digestão e defeitos no metabolismo das gorduras.                   

                                                Seborreia secundária __  pode ser causada  por  ectoparasitas (carrapatos , pulgas e ácaros ) , dermatites com infecção secundária, fungos, hipersensibilidade a medicamentos, produtos de limpeza do ambiente ou do animal e calor seco.   

                          A seborreia  primária tem característica típicas a oleosidade e escamação. A seborréia secundária também é descamativa, porém mais seca.                          Algumas raças são predispostas ao aparecimento da seborreia, como os labradores ,basset hound, pinscher, doberman, sharpei, e dachshunds., spaniels (cockers e springers) e alguns terriers.
                         O diagnóstico dever ser feito por um veterinário levando-se em consideração  os histórico do animal , o exame físico e a eliminação de outras causas.
                         O  tratamento deve ser, direcionado à causa  primaria ou secundária para ter a cura  ou, pelo menos,  o controle da enfermidade (quando de causa primária). Geralmente são utilizados produtos tópicos com shampoos  e as vezes sistêmicos.
                       

                        
                            Lembre-se leve o seu cão ao  veterinário caso note descamação excessiva da pele.
                                         


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Espirro Reverso. O que é ? Como agir ?

              






               Hoje vamos falar de uma manifestação muito comum em cães principalmente os de raças pequenas .Normalmente recebemos muitos relatos de proprietários bem como podemos presenciar alguns episódios na clinica. Então vamos lá ................Espirro Reverso.
              Espirro reverso é o esforço inspiratório forçado e repetitivo iniciado após irritação da nasofaringe caudodorsal. Como forma de diferenciação, pode-se observar que espirros reversos ocorrem na inspiração, enquanto espirros normais ocorrem na expiração.
               Podem ocorrer em todas as raças de cães, incluindo a maioria das raças braquicefálicas (nariz achatado), sendo cães de raças pequenas são usualmente mais acometidos. Existem diversas causas que podem levar ao surgimento do espirro reverso, entre elas: ácaros nasais, neoplasia de cavidade nasal, corpo estranho (grama), processo inflamatório secundário a causa alérgica, levando a irritação de nasofaringe. Ou seja, espirro reverso (inspiratório = reflexo de aspiração) pode ser uma resposta normal a uma irritação mecânica da mucosa dorsal na nasofaringe. Porém a maioria dos casos é idiopática  ou seja sem causa definida. O espirro reverso não é considerado como angústia respiratória, entretanto os  proprietários que nunca presenciaram esta condição anteriormente podem relatar a condição como um episódio de angústia.
               Nos cães os  sinais podem estar associados a excitação ou ingestão de líquidos e  normalmente manifestam-se da seguinte forma: o cão apresenta dispneia inspiratória intensa caracterizada por extensão do pescoço, olhos "arregalados" e abdução dos cotovelos; comumente fica parado com o pescoço esticado e lábios puxados para trás. As costelas são puxadas para fora em movimentos exagerados e os tecidos moles intercostais são puxados para dentro. Esses movimentos repetitivos são de  curta duração (1 a 2 minutos)  e não interferem de foram significativa na respiração. O fechamento incompleto da nasofaringe resulta em sons de ronco. Este fechamento é normal durante a deglutição e é inibido no final do processo, o que explica o efeito da deglutição na liberação da posição aparentemente fixa da faringe e da língua, servindo para interromper o ataque de espirro reverso.
            Apesar desses animais normalmente manifestarem durante toda sua vida, o problema raramente evolui. Nota-se que após o episódio o cão permanece absolutamente normal.
            O diagnóstico é feito geralmente por meio de histórico e exame físico. Em casos de intolerância a exercícios, desmaios ou qualquer outra manifestação respiratória pode ser fazer avaliações adicionais por meios de imagem e outros exames, mas sempre a critério do Médico Veterinário.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Comportamento Canino

(Temperamento+Caráter+Índole)

Neste post gostaria de falar sobre um assunto bastante controverso com muitas informações desencontradas : Comportamento.
       Em  minha rotina no consultório diariamente me deparo com proprietários que possuem ou pretendem comprar um filhote de cão e que não sabem muito bem o que esperar do individuo ou da raça escolhida.Muitas vezes cometem erros grotescos quando definem a sua maneira o que é um bom ou mau comportamento e guiados por esses conceitos acabam por fazer um escolha equivocada de seu “pet” , assim resolvi falar um pouco sobre o assunto e tentarei explicar da forma mais simples que puder , com definições de fácil compreensão  além de utilizar conceitos de vários especialistas dentre os artigos e livros  que já tive oportunidade de ler. 
      Então vamos lá.....

Considerações Cinotécnicas
                                                    Temperamento

        Sabemos que segundo alguns autores o temperamento é uma herança genética e o caráter a sua interação com o meio ambiente em sua mais ampla expressão.
        Os proprietários muitas vezes não tem uma noção muito precisa.
Temperamento, de uma forma ampla é parte integrante do individuo, é geneticamente herdada em todos os animais, inclusive o homem.
        De forma geral para os cães falamos corriqueiramente em temperamento forte, e fraco, incluindo neste último os apáticos e os medrosos, é evidentemente um linguajar sem base cientifica, fruto da observação visual do comportamento.
        Entretanto ao consultar as bibliografias mais atuais sobre ecologia, podemos encontrar uma escala prática de temperamento e conduta dos cães. Divididos em:
1-Temperamentos firmes, equilibrados, tranquilo, seguro, confiável, com alto nível de motivação.

2-Temperamentos firmes, equilibrados, um pouco intranquilo (variável) impetuoso com nível médio alto de motivação.

3-Temperamento firme, equilibrado, inclusive excitável até perder o controle, com um nível médio de motivação.

4-Temperamento fraco, deve ser mantido sob controle, não confiáveis, baixo nível de motivação.

5-Temperamento fraco, desequilibrado, sensível, sem autoconfiança, suavemente medroso, nível de motivação muito baixo.

6-Temperamentos muito fracos, nervosos, chegando inclusive a ser neuroticamente temerário, medroso e assustadiço, nível de motivação muito baixo.

7-Temperamento muito fraco, acometido de doença psíquica hereditária, é enfermo com nível de motivação nula.

Caráter

          É o modo de ser do indivíduo, é moldado sobre o temperamento pela educação , atividades do dia a dia, depende do ambiente, do convívio com outros animais e pessoas, da saúde, do treinamento, ou seja tudo de bom e/ou mau que se aprende.  Não é herdado nem em homens quanto nos cães.Se houverem  boas qualidades de temperamento, pode ser trabalhado nos cães, seja para o trabalho, esportes , exposições e mesmo para companhia. Pode ser trabalhado e melhorado , mas um cão de  temperamento ruim e caráter melhorado pode ser um perigo do potencial genético ocultado pelo condicionamento.


Índole

               Propensão natural, disposição, inclinação, vocação ou seja aquele conjunto de instintos natos e comuns a uma mesma raça ou grupo de raças que fazem com que algumas tenham um desempenho melhor que outras.Por exemplo
os cães de pastoreio tem uma habilidade grande para pastorear, se os colocarmos para exercer uma atividade de  farejar uma caça não terão o melhor desempenho, a mesma aptidão ao trabalho, o mesmo impulso, a mesma satisfação em trabalhar, simplesmente porque têm diferentes vocações. É importante ressaltar que um cão pode ter mais de uma vocação.Por esse motivo que nas exposições os cães são divididos por grupos.


Então : Comportamento  (Temperamento+Carater+Indole)


        Pode-se dizer que o comportamento é o universo das atitudes desenvolvidas pelo cão, algumas das quais foram geneticamente transmitidas pelos indivíduos de uma mesma família e denominadas temperamento, outras adquiridas no  ambiente em que foram criados e denominadas caráter, e outras também geneticamente transmissíveis, comuns a determinadas raças ou grupo de raças que se chama índole.
        O comportamento pode ser aperfeiçoado.
        A índole é mais facilmente identificada, os cães já estão divididos em grupos de raças,mas necessita ser comprovada.Por essa razão existem provas específicas de pastoreio, de faro, de aponte, de rastreamento e outra mais.
        O que se testa além da índole não é temperamento e sim o comportamento, pois é impossível distinguir no cão se o seu comportamento foi geneticamente adquirido ou se as suas experiências de vida no meio ambiente já foram ou não de alguma forma moldadas formando o caráter.Por esta razão alguns estudiosos consideram o Temperamento e Caráter como um único atributo do Comportamento.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Meu cão pode se tornar agressivo??





     Muitas pessoas têm conceitos errados sobre a agressividade canina. Acreditam que determinadas raças nunca se tornam agressivas ou ainda que o cão tratado só com amor e carinho jamais morderá ou será agressivo. 
     Normalmente quando se fala sobre ataques de cães, em seguida já há uma justificativa: ou é a raça ou a forma que o cão foi criado. Mas poucas pessoas sabem que um ataque pode ser determinado por vários fatores. 

     Em primeiro lugar devemos saber que algumas raças possuem aptidão para algumas tarefas e que em média os indivíduos desta raça tendem a possuir os mesmos traços (índole). Mas é possível afirmar que não há raça de cães sem indivíduos agressivos, mesmo as ditas mais dóceis como o Labrador, Golden Retriever  podem ser  cães bem agressivos, não pensem que é tão raro assim.Claro que na média há muito mais Rottweillers, Filas Brasileiros, Dogo Canarios que são agressivos , mas também indivíduos destas raças extremamente dóceis. Não podemos nos esquecer de que dentro de uma mesma raça há linhagens cujos exemplares podem ser mais dóceis ou mais agressivos do que a média. Por isso, às vezes, ao querer prever o comportamento de um filhote, é mais importante conhecer o comportamento típico da sua linhagem e associar ao que se espera da raça, ou seja temperamento.
     A forma como lidamos com o cão influencia muito seu comportamento. Assim com educação pode-se controlar a tendências a agressividade  e a má educação pode tornar perigoso um cão pouco agressivo, mas muito é mais fácil e garantido educar para ser manso e confiável um cão que tem tendência a ser dócil. A educação correta é muito mais que dar amor e carinho, consiste em disciplina, correção e hierarquia.
Nos canídeos como na maioria das espécies a agressividade é inata, e pode aflorar em algumas situações, entre elas: disputa de alimento, território, acasalamento, posição social e outras mais.
      Em nossa rotina na clinica veterinária  os comportamentos agressivos os mais comuns são:
Territorial: Desejada pelos proprietários de cães de guarda, mas um problema para quem possui cães de companhia. 
Dominância: Mostrar quem manda. Acontece quando é questionada ou contrariada a a autoridade e posição hierárquica de um cão que se considera líder do grupo.
Possessividade: o cão tem “ciúmes” de uma pessoa ou objeto que considera valioso.
Medo/ Dor: Cães muito inseguros podem atacar ao  serem  acuados. Da mesma forma um cão com dor, por medo e por sua situação de  vulnerabilidade, pode se comportar de forma  agressivas. (Cães atropelados que a atacam as pessoas as quais tentam  socorrê-los).




 No próximo post falaremos sobre:
                      Temperamento 
                                                  Caráter 
                                                                e   Índole.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Meu cão tem medo de fogos, trovões e sons estrondosos. O que fazer ? Como agir ?

          O medo de fogos de artifício, tempestades e qualquer barulho estrondoso  é uma fobia muito comum nos cães. O réveillon, a copa do mundo são épocas temidas pelos donos de cães .Mas diferente de que muita gente acredita e comenta não é por causa de uma dor intensa nos ouvidos do cão , e sim pelo instinto de preservação principalmente em animais menos seguros . Como sabemos a audição dos cães é mais aguçada que a nossa, então barulhos altos podem significar perigo e  de maneira geral, os animais tentam fugir de tais sons. Os estampidos e estrondos passam a idéia de que algo grande e poderoso se aproxima e os  antepassados dos cães que mais fugiram desses sons foram os que mais tiveram chances de sobreviver. Assim quando não há a possibilidade de fuga para um local considerado seguro para eles começa a exibir sinais de ansiedade e medo. Os sinais mais comuns são tremores, mania de se esconder, latidos, tentativas de fuga, "choros" e até ataque às pessoas. Normalmente  a “cura” para esse tipo de fobia não é fácil . A boa notícia é que tem algumas coisas que você pode fazer para ajudar o seu cão a passar com mais tranquilidade por esse período de festas e fogos. 
Então vamos lá :                                                                            1-O ideal seria dessensibilizar o animal. Hoje existem do mercado cds , além de diversos vídeos e arquivos de sons disponíveis que simulam estes estampidos e podem ser usados para treinar o cão. Inicie com o volume baixo e  sempre que você e o cão ouvirem um barulho semelhante ao que causa medo nele, comemore com ele, ofereça um petisco, jogue bola ou mesmo dê  a porção diária do alimento. Tome o cuidado para iniciar lentamente com som compatível com nível de fobia do cão. Lembre-se que  seu papel é ser fonte de segurança , evite  acaricia–lo nos momentos de medo e fazer o inverso do proposto por essa técnica, que  só funcionará se o cão se sentir relativamente seguro.” Respeite os limites do cão”.  Sei que agora esta muito próximo do réveillon mas fica a dica para a copa do mundo.

   2-A maioria dos  cães  escolhem um lugar  que consideram seguros para se abrigarem quando sentem medo. Procure respeitar o local escolhido por ele  e deixe que  fique lá. Se for possível crie um espaço com janelas e portas vedadas com maior conforto acústicos e acostume o cão a frequentá-lo. Use um ambientes associado a uma pessoa pode ate ser seu quarto ou sala de tv , os quais poderão ajudar  bastante a deixar o cão mais seguro. Dentro desse local, habitue-o a ouvir sons altos, bem altos (comece gradualmente), como de TV, rádio ou mesmo um CD de música. Desse modo, quando houver barulho de fogos ou trovões você poderá encobri-los, mesmo que parcialmente. Acostume o cão a brincar e a se divertir naquele ambiente também sem haver trovões ou rojões, para o local não ser associado a barulhos assustadores.



   3-Se você não teve tempo para preparar seu cão para o ano-novo, ou se a dessensibilização não eliminou o medo dele completamente, existem algumas coisas que você pode fazer para amenizar o medo do seu cão dos fogos. 
Dentre elas:

  I- Não mude seu comportamento durante a virada do ano.. A maioria das pessoas tendem a  proteger, acolher e até mesmo a mimar seus cães quando eles demonstram que estão com medo de fogos. As pessoas fazem mais carinho que o normal, abraçam, falam com os cães com voz doce. Infelizmente  em  vez de ajudar a acabar com o medo, esse comportamento do dono reforça o medo no cão. Ele associa: medo = carinho.
  

   II- Se você demonstra prontidão logo antes dos fogos, por conta do medo do seu cão, isso só irá piorar o que ele sente, não reaja você mesmo antes do episodio, pois  acabará deixando o cão  ansioso. Sua linguagem corporal diz para seu cão se ele precisa ficar com medo ou não.

III- Não cause um trauma ainda maior forçando o cão a nada. Se ele quiser se esconder embaixo da cama, deixe. Não o obrigue a fazer nada que ele não queira, pois isso pode acarretar em um aumento do medo e o cão pode se tornar um cão agressivo se sair de sua zona de conforto.                                                                                           IV- Caso seu cão for um caso grave e fica  aterrorizado com fogos de artifício, pode ser que nada do que foi descrito funcione . Aconselho que procure seu veterinário de confiança e veja a possibilidade de utilizar um ansiolítico. Antes de usar o remédio diante de estímulos muito estressantes, teste o medicamento, visto que existe a  possibilidade de o cão ficar ansioso em vez de calmo ou mesmo muito sedado ou desequilibrado ou sonolento demais. Caso isso aconteça é necessário que  fique  confinado em um local  seguro e protegido de qualquer perigo, já que perambular pela casa  poderia causar o  risco de bater em algo ou cair de escadas.







quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Dicas de Viagem com os Pets

        

          Apesar de haver um grande aumento do número de pessoas que tiram férias e levam seus cães, no Brasil,a grande maioria dos hotéis não aceitam pets têm suas regras definidas e é sempre essencial respeitar o espaço dos outros hóspedes. hospedar os animais. Os que aceitam ter hóspedes acompanhados de seus animais.

          Veja uma pequena lista de coisas que você deve lembrar:
Saúde:
          Em relação à saúde é importante consultar seu veterinário para atualizar o calendário de vacinas e vermífugos, caso seja necessário, bem como emitir o atestado de saúde do animal.Ainda dependendo do seu destino algumas medidas podem ser tomadas de  como uso de produtos pulicidas e carrapaticidas , nos casos de quem vai para o campo ou áreas com animais , ainda uso de endectocida especifico para dirofilariose (verme do coração ) para as pessoas que vão para o litoral e não menos importante uso de coleiras repelentes para o mosquito da leishmaniose com alta incidência em algumas regiões do Brasil.
 Em relação à legislação:
           O trânsito de cães e gatos, os animais deverão estar acompanhados de atestado sanitário emitido por médico veterinário devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária da Unidade Federativa de origem dos animais, comprovando a saúde dos mesmos e o atendimento às medidas sanitárias definidas pelo serviço veterinário oficial e pelos órgãos de saúde pública, com destaque para a comprovação de imunização anti-rábica. Isso tudo de acordo com a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 18 DE JULHO DE 2006. , aconselho que já leve uma copia impressa entre na url a seguir : http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=17165 
Para viagens INTERNACIONAIS, confira antes de embarcar as politicas de quarentena do país destino. Os países que têm restrições mais severas são a Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Os cães e gatos são confinados no aeroporto e liberados depois do período de quarentena, que pode variar de 1 a 6 meses. Em todos os casos  o animal deve ter um Certificado Zoossanitário Internacional, CZI, emitido pelo Ministério da Agricultura. O CZI pode ser retirado no aeroporto, antes do embarque, ou na sede do Ministério da Agricultura de cada Estado. 

Transporte:
            Algumas empresas de ônibus aceitam cães e gatos de pequeno porte, desde que eles tenham a documentação necessária e viajem em caixas adequadas e preste atenção nem todas permite que o animal viaje com o proprietário, normalmente disponibilizam o  bagageiro, para não incomodar os outros passageiros. Certifique-se das condições ANTES de adquirir a passagem.     Se viagem for de carro, é fundamental que o cão seja transportado em caixas de transporte apropriadas ou uso de cintos de segurança específicos para animais. Essas recomendações atendem às normas estabelecidas pelo Novo Código Brasileiro de Trânsito que prevê multas e perda de pontos na carteira de habilitação caso essas normas sejam desrespeitas.Horários :Escolha os horários menos quentes para viajar e tenha em mente que serão necessárias paradas para dar água e para que o cão possa defecar e urinar.Prefira parar  apenas em postos de gasolina e/ou postos rodoviários. Evite parar no acostamento porque o movimento dos carros pode assustar seu cão.
Alimentação:
          É preferível não alimentar o cão antes de sair para viajar, garantindo assim que ele não enjoe no caminho. Caso não seja  possível, ofereça a comida em menor quantidade e aproveite alguma das paradas no meio do caminho para ir completando a dieta. Se notar que durante a viagem seu cão está enjoado ou vomitar o melhor é suspender a comida. Se pretende viajar de avião, algumas empresas aceitam transportar os pequenos na cabina junto com o dono. Já os cães maiores viajam no compartimento de bagagem e o peso é cobrado como excesso de bagagem. Outros cuidados Identifique seu cão com nome e telefone. · Durante os passeios, leve sempre saquinhos para recolher as fezes de seu peludo. Prefira sempre passear com seu cão em horários menos movimentados. É  importante lembrar que nem todo mundo adora cães e que mesmo quem gosta pode não querer brincar com o seu cão.
 Bagagem:                                                                                            A bagagem do cão deve ser composta por itens básicos(Documentos do cão , certificado de vacinação , atestado de saúde  etc ; Guia e coleira ;  Ração em quantidade adequada para os dias de férias. Lembre-se nem sempre é possível encontrar a ração do seu cão em determinados locais; Potes para água e comida e outros utensílios como toalhas e a cama do seu cão).

Boa viagem e boas férias!!



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Compra do Filhote

      Antes de pensar em adquirir um filhote  lembre-se  que nem sempre é uma tarefa  das mais fáceis  pois normalmente eles não  são calmos, mordem, roem coisas, fazem necessidades fora do local determinado e assim como crianças precisam de educação, disciplina além do seu amor.  Necessitam de atenção, boa alimentação, vacinas, vermífugos  e cuidados. São os requisitos básicos da posse responsável.
Um cão em média viverá  por volta de 10 anos, você está realmente preparado para esse compromisso?
       Tomada da decisão, procure a indicação do veterinário de sua confiança.
    A compra de um filhote saudável está intimamente ligada ao local ou canil onde será adquirido o animal. Portanto  conheça e observe a higiene do local e procure por referências. Só aceite certificados de vacinação datados, assinados e carimbados pelo médico veterinário. Saiba que todo estabelecimento que comercializa animais deve ter um profissional responsável.
     Evite cães de petshops ou canis que expõem seus animais em feiras de filhotes. O risco de o cão adquirir uma virose nesses locais é considerável. Normalmente bons canis oferecem uma margem de pelo menos 10 dias após a compra caso o filhote manifeste alguma doença viral, que frequentemente consta no contrato de compra e venda.

      Procure informações sobre o valor médio do filhote da raça desejada, desconfie se estiver muito abaixo do preço e também fique atento para canis e petshops que vendem filhotes muito jovens. Particularmente prefiro filhotes com  aproximadamente 80 dias, pois estes já receberam pelo menos 2 doses de vacinas e já houve tempo hábil para serem desvermindados 2 ou 3 vezes, e o mais importante já estão mais velhos e crescidos sendo menos frágeis que animais de 30 dias , por exemplo.
       Além disso, há alguns aspectos a serem observados para escolha de um filhote saudável:
              Atividade do filhote: geralmente nesta fase costumam dormir muito, mas quando acordados devem estar ativos, brincando e pulando. Rejeite filhotes  sem disposição para brincar;(apáticos) , medrosos , acuados (podem se tornar adultos agressivos)

                   Evite filhotes com secreções oculares, abdômen  excessivamente distendidos , estes sinais já podem indicar problemas como verminoses.

                  Observe a pelagem que deve ser uniforme, sem falhas ou descamações. Olhe também se o cão não está infestado por pulgas ou carrapatos. Animais altamente parasitados podem estar anêmicos.

                  Caso seja possível veja se há fezes no box  onde os filhotes estejam, elas não devem ter aspecto líquido ou pastoso.


    Nunca compre cães de procedência desconhecida, evite animais de fundo de quintal e após a compra consulte sempre um veterinário!